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24/05/2025

Soneto V


Espírito Manuel Maria de Barbosa du Bocage

Doce Mãe, Sereníssima Senhora,
Dos teus olhos velados de Doçura
Nasce fresca a alvorada, que fulgura
Na infortunada sombra de quem chora!

Quando meu ser vagava em noite escura,
Nas angústias do abismo que apavora,
Estendeste-me os braços, vendo, embora,
Minhas chagas de treva e de loucura...

Ante o Regaço Fúlgido consente
Que minha fé se exalte, embevecida,
Prosternada, ditosa, reverente.

Recebe no dossel de Graça e Vida
O louvor de teu filho penitente,
No clarão de minha alma convertida.

XAVIER. Francisco Cândido. Mãe: Antologia Mediúnica. Espíritos diversos. O CLARIM. 1987

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