A cidadania, segundo a conceituação meramente materialista, pode ser traduzida mais em direitos do que em deveres, principalmente para aqueles que pregam o uso da violência como forma de solucionar os problemas sociais.
Mesmo respeitando o ponto de vista desses irmãos e irmãs materialistas e extremistas, trazemos uma ideia diferente de cidadania, com supedâneo na Doutrina do Cristo, que se baseia na Justiça, no Amor e na Caridade.
Assim, cada cidadão, ao mesmo tempo que merece respeito aos seus direitos, deve cumprir seus deveres em relação a cada um irmão e irmã em humanidade como também em relação à coletividade.
A não-violência é uma das exigências dessa ideologia, traduzida pelo Amor Universal e a Caridade.
No decorrer deste estudo, iremos abordar vários aspectos inusuais atualmente no que pertine à cidadania, mas que deverão ser integrantes dessa ideia quanto mais
adentrarmos a realidade do mundo de regeneração em que se transformará a Terra.
Cidadania será sinônimo de Fraternidade Universal, tendo como inspirador o Amor a Deus, Criador e Sustentáculo de tudo que existe.
Acostumemo-nos, desde já, a pensar, sentir e agir como integrantes da nova sociedade do mundo de regeneração e não mais como habitantes de um atrasado mundo de provas e
expiações: os resultados benéficos serão imediatos e gratificantes para a nossa vida diária.
Sejamos cidadãos do mundo e não partidários de correntes antagônicas, que disputam umas contra as outras, em espetáculos lamentáveis de primitivismo.
Prepare-se, prezado Leitor, para esta viagem rumo aos novos tempos, que você não se arrependerá, mas que, como único requisito, lhe cobrará a reforma moral, ou seja, a
aquisição das virtudes da humildade, desapego e simplicidade, sem as quais qualquer regime político leva às disputas insanas, qualquer teoria é inócua e qualquer iniciativa redunda em fracasso.
(Doutrina Espírita e Cidadania - A mudança para mundo de regeneração. Por Luiz Guilherme Marques)
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