quinta-feira, 3 de julho de 2025

São Jorge (Ogum)

Um ícone do mártir São Jorge da Capadócia

Festejado a 23 de abril, São Jorge, o glorioso mártir, cognominado na Umbanda como "Ogum" o chefe guerreiro, também tem o seu altar nas glórias do Deus Todo Poderoso.

Dirigente e principal chefe da 6.a Linha, na qual se divide a Umbanda, como a denominação de "Linha de Ogum", é o santo guerreiro o príncipe das demandas espirituais.

Composta a sua linha de sete legiões como as denominações de: Ogum-Beira-Mar, Ogum-Rompe-Mato, Ogum-Iara, Ogum-Megê, Ogun-Naruê, Ogum-Malei, e Ogum-Nagô, São Jorge é o protetor dos exércitos e dos militares.

Descendente de nobres, tendo nascido na Capadócia, Jorge, uma vez morto seu pai, foi juntamente com sua mãe viver na Palestina, ingressando nas fileiras do exército de Diocleciano.

Ocupando altas posições e postos, devido à sua inexcedível bravura e lealdade, grangeara de todos a simpatia e a admiração.

Tendo Diocleciano declarado guerra à religião cristã, renunciou Jorge à sua carreira como militar, censurando de um modo enérgico as crueldades e maldades praticadas contra os povos cristãos.

Como defensor da fé e da justiça, mereceu de Deus o galardão eterno.

Pela atitude hostil ao govêrno e abnegada defesa dos humildes, caiu Jorge no desagrado de Diocleciano, que o mandou encarcerar, submetendo-o a duríssimas provas.

Condenado à morte pela espada, foi o santo mártir sacrificado em holocausto de uma causa justa e nobre.

É a imagem do glorioso mártir representada por um cavaleiro montado em um bonito cavalo alazão, o qual pisa um dragão, cuja significação representa o espírito mau do paganismo, sendo vencido pelo Santo, que salva de sua garras uma princesa, a qual simboliza a esposa de Diocleciano, Alexandra, que reconhecendo em São Jorge um predestinado pelo Deus Cristão, converteu-se ao Cristianismo do qual era Jorge o denodado defensor.

É Ogum o "santo guerreiro"' um dos maiores da Umbanda, e o seu culto é invocado pela maioria dos praticantes dessa seita. Em torno da sua bandeira tecem-se louvores, e empunhando, as "Cruzadas" empreenderam a batalha do cristianismo.

(Extraído do livro: O Espiritismo no Conceito das Religiões e a Lei de Umbanda, 3. a edição)

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