Espírito Vallado Rosas
Não te prendas à sombra, minha filha...
Guarda o teu sonho luminoso e puro
E avança para as bênçãos do futuro,
Agradecendo a mágoa que te humilha.
A dor é a nossa rútila cartilha
E embora o nosso trôpego e inseguro,
Sobe do vale desditoso e escuro
Para o monte onde a luz se estende e brilha.
Sobe, vencendo a treva dos caminhos,
Entre pedras e acúleos escarninhos
Que te marcam a senda da ascensão...
E um dia, além da cruz, ao fim da prova,
Encontrarás cantando a vida nova
Na glória eterna da ressurreição.
XAVIER. Francisco Cândido. Mãe: Antologia Mediúnica. Espíritos diversos. O CLARIM. 1987
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